Essa pergunta não é necessariamente para aqueles que já estão à frente de uma equipe. Acho mais interessante, que não seja o líder a se propor em responder.
Muito temos ouvido falar sobre não romantizar o trabalho, mas, com esse “novo normal” que já não é tão novo e quase nada de normal, o trabalho em home office muitas vezes excede por falta de disciplina do próprio profissional. Com isso, suas pernas ficam inchadas, devido a quantidade de horas com o corpo parado. Será que aquele tempo que antes era dedicado ao deslocamento não era tão ruim quanto parecia?
E quanto aqueles que não tem mais disponibilidade para ocupar vagas em regime presencial? E a maioria não parece ser só por receio da pandemia.
Está tudo ainda estranho. Em 2020 iniciou uma “provisória” nova forma de trabalho e quase dois anos depois, vemos alguns esperando pelo “antigo normal”.
Conforme dito pela psicóloga Edithiane Vieira (Ascom do Costa do Cacau): “A pandemia tem um efeito marcadamente traumático para todos, mas com impacto diferente entre cada indivíduo e sua forma e condição de enfrentar a situação. Temos o desafio da construção concreta de um novo normal, mas advertidos que o antigo normal não mais nos representa efetivamente”. Proponho entenderem equipe como “os seus”. Seus amigos, seus pares, seus líderes, seus subordinados… “os seus”. E, peço licença para finalizar “metaforizando”:
Tem pessoas que ainda estão esperando o sinal tocar para entenderem que já está valendo. Sendo ou não alguém da sua equipe, caso você veja alguém rodando no pátio, olhando para as quadras, parado no portão (…) aproxime-se, ajude-o a entender que toda a agitação e todo o movimento que temos experimentado não é um intervalo e que o sinal não vai tocar. Ajude-o a caminhar até a sala, porque a aula já começou.
Cuide de você e dos seus.