Não faz muito tempo que o mercado de trabalho trazia diálogos sobre a importância de gerar resultados em curto prazo e que a agilidade era (ou é) indispensável para os processos e rotinas em uma organização. E que isso era assim, independentemente do tipo de negócio. Mas, com a chegada de uma pandemia que ainda não se foi, isso mudou?
Agora, alguns impactos esperados com a Revolução 4.0 estão sendo sentidos no dia a dia das pessoas e para além das rotinas de trabalho.
Nesse sentido, vale pensarmos: como anda aquela geração que busca experiências incríveis no trabalho? Como ficará o futuro do trabalho… ainda teremos profissões que deixarão de existir? Essas são algumas provocações que não devemos perder de vista.
Já é possível dizer que “o futuro do trabalho faz parte do presente nas organizações”, como afirma Marco Ornelas (consultor de desenvolvimento organizacional com foco em RH) e que, a cada dia, é necessário estar preparado para se adaptar ao cenário tecnológico que veio para ficar. Porém, é importante pensarmos nas organizações como um organismo vivo e dotado de personalidade. Pensarmos também no ser humano como esgotável e, quando se vive de fora para dentro, o esgotamento pode ser acelerado.
Como profissionais, talvez seja mais interessante buscarmos entender como podemos nos adaptar às diversas mudanças, como ser um profissional de alta performance e quais estratégias podemos adotar para não perdermos o passo da evolução e do autodesenvolvimento. E como organização, perceber que a vantagem competitiva nos negócios passa pela pluralidade presente nas pessoas.
Afinal, todos nós fazemos parte de um mesmo corpo.
Cleide Nolasco é Psicóloga, pós graduando em Terapia Cognitiva Comportamental com MBA em Life, Executive e Business Coaching pela UNA-BH. Formação em PI – Predictive Index (análise das competências comportamentais para o trabalho) e Programação Neurolinguística (PNL).
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